terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O possível retorno do Rio Branco para a Estradinha em 2012

O ano de 2012 pode ser histórico na vida do Rio Branco de Paranaguá. Em entrevista exclusiva ao PRFutebol, o novo presidente do clube, Nivaldo Domanski, revelou ter um projeto para completa revitalização do estádio Nelson Medrado Dias, a Estradinha, que ficou esquecido por diretorias anteriores após a construção de um novo estádio na cidade. Atualmente, a Estradinha é utilizada apenas para treinamento dos atletas e os jogos oficiais da equipe parnanguara são no estádio municipal Complexo Esportivo Fernando Charbub Farah, o Caranguejão, como é apelidado pela torcida.

Inaugurado em setembro de 2004, o Complexo Esportivo foi construído pela prefeitura de Paranaguá como uma opção a mais para o Rio Branco mandar partidas de grandes públicos. No início, a ideia deu certo, alguns jogos eram disputados na Estradinha, e outros no Caranguejão. No entanto, ao longo dos anos antigos dirigentes foram se acomodando com a ideia de ter um estádio mais moderno na cidade, e acabaram deixando a Estradinha cada vez mais esquecida.

Coincidentemente, a má fase do Rio Branco, que já dura três anos, começou após o Leão da Estradinha ir em definitivo ao Caranguejão. Uma das principais reclamações da torcida parnanguara em relação ao novo estádio, é de que o tamanho dele e a distância das arquibancadas para o campo, acabam diminuindo a pressão no adversário, pois, em jogos de menos torcida, a impressão que se dá é que o estádio fica vazio, prejudicando a equipe de Paranaguá.
Atualmente abandonada e sem condições de jogo, a Estradinha espera uma reforma de revitalização da nova diretoria, para enfim voltar a movimentar a cidade com jogos de futebol, e resgatar uma tradição de um dos mais antigos clubes do Estado.

Confira a entrevista exclusiva do PRFutebol com o presidente Nivaldo Domanski sobre a atual situação do estádio Nelson Medrado Dias.

- O Rio Branco tem algum projeto pra reformular a Estradinha?
Nós iniciamos agora e digamos que está tudo meio abandonado, o Rio Branco, a Estradinha, o campo. Então nossa prioridade agora é o futebol, depois, na sequência, depois que nós estivermos disputando o paranaense, já tivermos com os jogadores selecionados, daí sim vamos dar uma melhoria. Temos um projeto para melhorar o campo, a drenagem, a estrutura da arquibancada, o vestiário... Isso nós pretendemos fazer numa segunda etapa da nossa pegada aqui no Rio Branco.
- Ainda em 2011, ou mais além?
Eu acredito que no segundo semestre de 2011 nós estamos praticamente sabendo. Faremos o levantamento, estaremos sabendo o que precisamos, e o que queremos, então nossa intenção é para o segundo semestre.
- Mas pretendem arrumar para jogo ou apenas melhorar a estrutura para treinamento dos atletas?
Para jogo, porque a Estradinha é um campo em que, vamos dizer assim, é folclórico, é onde está o espírito riobranquista, o espírito da cidade está no estádio Nelson Medrado Dias, então a nossa intenção é recuperar o campo, toda a estrutura do estádio e mandar os jogos aqui no paranaense.
- Qual tua percepção desse abandono das diretorias anteriores com a Estradinha?
Eu acredito que foi falta de recurso e também acredito que falta de uma composição, de mão de obra, que tenha seus diretores e cada um no seu lugar. Acho que seriam esses os motivos que deixaram o estádio nessa situação.
- Você acha que a ida ao Caranguejão teve influência nessa má fase do Rio Branco? Ou foi por mau planejamento?
Não, não influenciou, talvez tenha sido até um pouquinho de relaxo porque nós já tinhamos outro estádio, mas não foi por isso, porque todos torcedores de Paranaguá, toda a torcida do Rio Branco gosta de jogar na Estradinha, gosta de ver os jogos na Estradinha, então acredito que não tenha grande influência não, talvez só tenha um pouco mais de conforto lá no Caranguejão. Naquele período já tinha uma restrição do governo em relação à Estradinha, o governo queria dar uma melhoria.
- Antes de abandonarem?
Nós fazíamos os jogos, mas com restrições, são jogos pequenos, agora os grandes sempre eram no Caranguejão. E talvez a gente deixe a Estradinha para jogos pequenos, um jogo que não precise de muito público, muito torcedor, ou quando a gente já sabe que não terá a quantidade de torcedores exigidos, aí nós vamos jogar aqui. Diferente do Coritiba, do Atlético, do Paraná, que tem uma torcida maior e um calendário o ano inteiro.
- E tem algum planejamento para o Rio Branco jogar a Série D?
Se nós ficarmos entre os 4, temos que pensar em ir até o final do ano.
- Faço essa pergunta porque normalmente quando o Rio Branco acaba se classificando para disputar o Brasileiro, não se planeja o necessário e fica sem recursos. Mas se eventualmente classificar-se, então existe algum planejamento para fazer?
Temos, temos o planejamento, pretendemos dar uma melhorada em tudo. O que falta um pouco para a diretoria é a verba, o Rio Branco depende só do Rio Branco, não tem muita gente ajudando. Batemos na porta para ver se conseguimos alguns recursos, mas também não é fácil. Então estamos contratando uma empresa de marketing para fazer o marketing do Rio Branco e aí angariar determinados fundos para ver se a gente consegue manter o Rio Branco com calendário o ano todo.
- E qual a média de gastos para revitalizar a Estradinha?
Em torno de um milhão e meio, dois milhões de reais. Tudo dentro do padrão dos Bombeiros, Federação, Polícia. Entre um milhão e meio e dois milhões conseguiremos por tudo em ordem.
- E o Caranguejão está tudo certo para o começo do paranaense?
Nós recebemos essa semana todos os laudos e rebemos a Federação. Ainda não deu tempo de fazer a avaliação, porque a Federação entrou em recesso dia 16, então ela só vai voltar depois do natal para fazer a vistoria. Mas já está tudo certo, é só jogar.

Texto: Tarek Omar
Fotos: Arquivo e Tarek Omar

sábado, 18 de dezembro de 2010

Especial PRFutebol: Jogos históricos do Trio de Ferro

E a sessão clássicos e jogos históricos do PRFutebol, que semanalmente destaca momentos marcantes do futebol paranaense, continua a todo vapor. Nesta semana destacaremos mais jogos inesquecíveis da história do Trio de Ferro, que até hoje não saem da memória dos torcedores. Confira!

Santos 0x2 Atlético-PR (Quartas de final da Libertadores 2005)

Quartas de finais da Taça Libertadores da América. Após vencer a 1ª partida por 3x2, na Arena da Baixada, apenas um empate com o Santos na Vila Belmiro bastava para o Atlético chegar as semi finais da competição. O Santos, precisando da vitória, partiu pra cima, mas logo aos 16 minutos do 1º tempo foi o artilheiro Aloísio que abriu o placar para o rubro negro. Mesmo com o golpe, o peixe continuou em cima do Atlético, mas aos 9 minutos do 2º tempo, Aloísio de cabeça marcou mais uma vez e definiu a inédita classificação atleticana para as semi finais da competição. Na ocasião o Atlético chegou até a final da competição, perdendo o título para o São Paulo.

Paraná Clube 1x1 Cobreloa (Pré Libertadores 2007)                   

Depois de uma brilhante campanha no Campeonato Brasileiro 2006, o Paraná estava a um passo da histórica classificação para a Libertadores de 2007. Para conquistar a vaga, só faltava eliminar o Cobreloa, em partida válida pela Pré Libertadores. Mesmo após vencer o jogo de ida por 2x0 no estádio de Calama, no Chile, o tricolor foi pra cima do adversário, e abriu o placar com um gol de Lima aos 28 minutos do 2º tempo, para explosão da torcida paranista na Vila Capanema. Nem mesmo o gol de Mannara, aos 43 minutos, abalou a linda festa da torcida tricolor, que comemorou muito a inédita classificação para a Taça Libertadores da América.
 
Santa Cruz 2x3 Coritiba (Campeonato Brasileiro Série B 2007)

Última partida da Série B 2007. Para conquistar o título, o Coritiba precisava de uma vitória contra o já rebaixado Santa Cruz no estádio do Arruda. Portanto, mesmo já rebaixado, a equipe nordestina complicava o jogo e vencia por 2x1, com dois jogadores a mais em campo. Foi quando aos 42 minutos do 2º tempo, Keirrison, de cabeça, empatou a partida. No entanto, para ser campeão, o Coritiba ainda precisava de mais um gol, que veio de maneira emocionante com o iluminado Henrique Dias, no último minuto do jogo. 3x2 Coxa, e uma festa que levou aproximadamente 100 mil pessoas do aeroporto ao Couto Pereira para saudar os campeões.


Relembre os jogos históricos já citados pelo PRFutebol até o momento 


Especial 1 (Clique aqui


Relembre clássicos históricos já citados pelo PRFutebol até o momento 


Especial 1 (Clique aqui) - Especial 2 (Clique aqui)


Texto: Tarek Omar

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma paixão que poucos entendem!

A paixão por um clube de futebol ultrapassa fronteiras. Por amor ao time, torcedores viajam quilômetros de distância e mudam até sua rotina apenas para assistir a uma partida. Frio, chuva, calor, cansaço, fome, desconforto, desafio e adrenalina. Essas são apenas umas das dificuldades que esse décimo segundo jogador enfrenta nas viagens para ver seu time de coração. São torcedores que não medem esforços para acompanhar seu clube, independente do momento.
Dificuldades extra campo às vezes atrapalham na hora de acompanhar o time, isso é normal. Emprego, negócios, reuniões, aniversário de familiares, ou até mesmo um namoro em “jogo”, como foi o caso do torcedor atleticano Guilherme Ferreira Martins. Em 2005 o Atlético Paranaense chegou às semifinais da Taça Libertadores da América, e sua antiga namorada disse para ele escolher entre ela e a viagem. Ele acabou indo ao México ver o Furacão. “Minha namorada não queria me deixar viajar, me mandou escolher ela e o Atlético. Fui pro México, e ela terminou o namoro. Mas hoje em dia eu namoro com uma atleticana que sempre me acompanha nos jogos, aprendi a lição”.


No fim do ano passado, Coritiba e Fluminense travaram uma batalha para decidir quem continuaria na elite do futebol brasileiro. O jogo terminou em 1x1, favorecendo o tricolor carioca. O Coritiba estava voltando para a Série B após dois anos do acesso. Pós jogo, uma verdadeira batalha campal foi travada. Alguns torcedores invadiram o campo, entraram em conflito com a Polícia Militar e o Coritiba recebeu uma das maiores penas da história do futebol brasileiro, dez partidas jogando longe de Curitiba. A cidade escolhida para mandar seus jogos foi Joinville, em Santa Catarina. Entre os torcedores que foram até a cidade catarinense para ver o Coxa, estava o comerciante Luís Eduardo Ribeiro, que foi em todas as partidas disputadas. “Eu aproveito muito essas viagens, sempre faço novas amizades. Cada uma delas tem uma história diferente, não consigo ficar muito tempo sem ver meu verdão. Uma vez fui de carro até a Argentina para ver um jogo”.
O Paraná Clube, irmão mais novo do Trio de Ferro da capital, tem diversos torcedores dos tempos de Água Verde, Colorado, Pinheiros, entre outros. Mas durante os tempos de ouro, do pentacampeonato paranaense na década de 90, conquistou muitos jovens torcedores. Maria Augusta Ruy Barbosa, de 18 anos, é uma dessas torcedoras. Apesar da pouca idade, ela acompanha diariamente as novidades do seu time, além é claro, de acompanhá-lo por diversos estádios do Brasil, algo que ela mesma diz ser normal. “Na minha opinião, viajar para ver o time não é nada extraordinário, é uma atitude normal de um torcedor que é fiel ao clube e ama ele de verdade”.  
Para esses torcedores apaixonados, que sofrem junto com seu time onde ele estiver, nada importa, a não ser aquela sensação de gritar, incentivar, torcer durante os 90 minutos e em caso de vitória, sentir-se realizado por fazer parte de mais um capítulo vencedor na história do seu time do coração.
Texto: Tarek Omar

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Torcedores alviverdes provocam o procurador geral do STJD em um anúncio de jornal

Na última segunda-feira (13), um grupo de torcedores do Coritiba reacendeu a polêmica da dura punição recebida pelo clube no final do ano passado, quando o alviverde teve que mandar 10 jogos do Campeonato Brasileiro da Série B longe de Curitiba.

Através de um anúncio no jornal Tribuna do Paraná, os torcedores publicaram, de forma irônica, um agradecimento ao procurador geral do STJD, Paulo Schimitt. O anúncio trazia os seguintes dizeres:

"Os torcedores do Coritiba agradecem ao justo e honesto Paulo Schimitt, que com sua tenacidade conseguiu aplicar a maior pena a um clube de futebol na história do Brasil. Sim, agradecemos, pois só assim o Coritiba pôde mostrar mais uma vez ao Brasil e também a mídia internacional, porque é o maior clube do estado do Paraná e um dos maiores do Brasil. Não é qualquer clube que enfrenta uma penalidade dessas e na 34ª rodada já está com a classificação a série A garantida e na 37ª rodada já é campeão. O Coritiba disputou 29 partidas fora de seu estádio sem contar com apoio maciço dos seus torcedores e apenas 9 no Couto Pereira. Para cumprir essa brilhante trajetória, o Coritiba rodou em 8 meses aproximadamente 55.000 quilômetros pelo território brasileiro, o equivalente 6.785 km por mês, obtendo 21 vitórias, marca não ultrapassada por nenhum clube da série A nesta temporada. Portando finalizamos desejando ao Paulo Schimitt saúde e vida longa para poder acompanhar o crescimento e a grandeza do nosso Coritiba."

Abaixo, a foto do anúncio (clique para ampliar)



Ao ser perguntada sobre uma possível punição ao clube, a diretoria do Coritiba se mostrou tranquila, pois a provocação não partiu do clube, e sim de torcedores.

Texto: Tarek Omar
Imagem cedida por Airton Polak Junior

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E o que nos resta é? Parte 02


Sei que muita gente discordou de minha primeira opinião a respeito do afunilamento na disputa pelo título brasileiro. Mantenho-a e irei aprofundar está análise no post de hoje. É óbvio que se tomarmos como base a era dos pontos corridos desde 2003 nós vemos um mix de times disputando o título, embora também fique claro que apenas o Atlético Paranaense, fora dos 12 maiores do país, chegou a disputar a taça, em 2004. Isso é normal e faz parte do processo de amadurecimento, é como numa construção, o resultado final leva tempo para ser lapidado e depois disso tende a se manter. E isso acontece na medida em que os lucros vão sendo acumulados em uma divisão baseada na exclusão que leva a grana apenas para os times ditos do eixo.

Não só do eixo Rio São Paulo, mas os 12 maiores times do país, que no caso do portal Lance, por exemplo, já são os únicos com link direto para uma página especial sobre a equipe. A tendência é esta, e foi justamente o contrário disto que eu tentei pregar no post anterior. O que eu pedi, e reeitero meu pedido neste momento, é que as torcidas de nosso estado carreguem no colo os seus times, vão com eles até o final, porque nós podemos ser a única salvação de um processo de exclusão iminente.

Vamos então aos dados que comprovam tudo o que foi dito e mostram que a tendência é piorar, porque toda a arrecadação é distribuída apenas para um lado, todo investimento vai apenas para estes poucos, e com isso, quem paga a conta são os times de médio porte.

Classificação Final Brasileiro 2003:

6 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e 4 times considerados pela mídia como médios.

Classificação Final Brasileiro 2004:

6 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e 4 times considerados pela mídia como médios.

Classificação Final Brasileiro 2005:

9 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e apenas 1 time considerado pela mídia como médio.

Classificação Final Brasileiro 2006:

7 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e apenas 3 times considerados pela mídia como médios.

Classificação Final Brasileiro 2007:

10 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e nenhum time considerado pela mídia como médio.

Classificação Final Brasileiro 2008:

7 dos 10 maiores times entre os 10 primeiros e apenas 3 times considerados pela mídia como médios.

Classificação Final Brasileiro 2009:

8 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e apenas 2 times considerados pela mídia como médios.

Classificação Final Brasileiro 2010:

9 dos 12 maiores times entre os 10 primeiros e apenas 1 time considerados pela mídia como médio.

Notaram como no inicio o número era maior e tirando um desvio na amostragem, comum em uma análise estatística, a tendência é de uma queda enorme nos times médios entre os primeiros em Campeonatos Brasileiros. E a situação fica pior quando você analisa que diversos clubes, que em um ano foram bem, acabaram sendo rebaixados no ano seguinte. Existe um outro agravante ainda, que é perceber que nos dois últimos anos nenhum dos ditos grandes foram até a ultima rodada lutando para não cair, alguns passaram sustos, mas sufoco está cada vez mais raro.

E este é o selo de qualidade que a atual formula dá para você. Eu fico imaginando como as diretorias de Atlético e Coritiba tentam de todas as formas lutar contra isso, achar meios de formar um time em seus padrões, e que ao mesmo tempo seja forte o suficiente para competir com os outros. Porque não adianta reclamar, nós só conseguimos um reforço quando não existe uma competição, não pq somos menores em tamanho, mas pq somos menores financeiramente. E é nessas horas que eu fico puto com torcedores que metem pau em um bilhete de sócio um pouco mais caro, ou então que falam mal da diretoria estar apostando em um jogador encostado em outro clube, isso é o que se pode fazer, cada um caça com o que tem.

Atlético e Coritiba tem em suas mãos duas torcidas fanáticas que conseguem uma excelente taxa de ocupação em seus estádios e tem uma cidade que deve ser usada como vantagem na hora de fechar uma negociação. E sim, temos que receber jogadores sabendo que daqui eles vão para lugares melhores, temos que saber que é uma chance deles se mostrarem para o eixo, ou então Europa, pq é essa motivação que pode fazê-los render, e esse tipo de motivação é que vai fazer de nós mais felizes. A vida útil de um jogador de futebol é curta e usar o nosso estado como trampolim é justíssimo, ainda mais se estes renderem e nos derem bons frutos.

Em resumo, foi isso que falei no outro post e busquei ratificar aqui, vejo muita gente cornetando e pedindo absurdos das diretorias de Atlético e Coritiba, tem pseudotorcedor que ameaça não se associar se não vierem reforços. Se quisermos crescer e competir com os times do eixo precisamos ser atraentes, mostrar aos jogadores que jogar aqui é uma oportunidade, estabelecer-se em um Campeonato de pontos corridos tentando crescer, mas sabendo que a briga vai ficar cada vez mais difícil. Essa é a tendência desta fórmula, na Inglaterra, por exemplo, um Aston Villa, um West Ham, estão sempre na Premier, mas sempre na mesma, não caem, não pegam Champions, mas tem seus estádios lotados, pq seus torcedores sabem das dificuldades e abraçam a causa de lutar contra a exclusão. Ainda existem na Europa sobreviventes na luta contra este problema, como na Holanda e na França e é nestes exemplos que devemos nos apoiar.

Como ser grande e competir com tamanha exclusão? Tentar de todas as formas trazer arrecadações para nossos clubes, quem tiver condições, ASSOSSIE-SE, aposte na Timemania, compre uma camisa de sua agremiação, tenha orgulho de vesti-la e levá-la para onde você for. A diferença pode ser essa, ou pelo menos uma tentativa, mas você tentando estará ciente de que fez a sua parte e vai vibrar como nunca a cada vitória de seu time, mesmo que esteja valendo apenas uma 8° colocação. Este será o primeiro passo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Especial PRFutebol: Clássicos históricos do Trio de Ferro

Paraná 2x2 Coritiba (Campeão Paranaense de 1999)

Era a última das 3 partidas decisivas do Campeonato Paranaense de 1999. Após 2 jogos eletrizantes, o Coritiba precisava apenas de um empate na Vila Olímpica para conquistar o campeonato e quebrar um jejum de 10 anos sem títulos. Porém, logo aos 7 minutos do 1º tempo o Paraná já abria 2x0,  dando iníccio ao que parecia ser uma goleada histórica. Entretanto, o Coxa não se abateu com o resultado e foi em busca da vitória, conquistando um empate heróico, com o último gol marcado por Darci aos 32 minutos do 2º tempo, pra delírio da torcida coxa branca em todo o Estado, que depois de 10 anos, pôde enfim comemorar um título.

Coritiba 1x4 Atlético-PR (1999. Seletiva para a Libertadores de 2000)

Seletiva pra Taça Libertadores 2000, Coritiba e Atlético faziam a 1ª partida da 2ª fase no Couto Pereira. O clássico, como sempre, era tenso, e o Coxa vencia por 1x0 até o começo do 2º tempo, quando em um forte chute o volante atleticano Cocito empatou a partida. Adriano Gabiru, Luizinho Neto e Kléberson fizeram mais 3 e definiram uma sonora goleada atleticana por 4x1 em pleno Couto Pereira, abrindo uma grande vantagem para o jogo de volta, na Arena da Baixada. Na ocasião, o Atlético-PR se classificou e chegou até a final da Seletiva, conquistando o título em pleno Mineirão contra o Atlético-MG. Essa foi a primeira, das 3 Libertadores disputadas pelo Furacão.


Paraná 1x0 Coritiba (Tri Campeão Paranaense de 1995)

Decisão do Campeonato Paranaense de 1995. O Paraná, que brigava pelo tri campeonato, enfrentava o Coritiba em um Pinheirão lotado. O jogo era muito disputado, com as duas equipes indo ao ataque. As chances de gols eram incríveis, com os dois times perdendo boas oportunidades. O tempo passava, e o 0x0 no placar insistia em permanecer. Porém, quando tudo encaminhava que a decisão iria para as penalidades, o jovem paranista Denílson, aos 45 minutos do 2º tempo, marcou o gol do título, pra explosão da torcida tricolor, que pela 3ª vez consecutiva comemorava o título paranaense.

Texto: Tarek Omar
Fotos: Coritiba e reprodução

sábado, 11 de dezembro de 2010

E o que nos resta é?


Não adianta. Nunca tivemos, achamos que poderíamos ter, e a verdade é que nunca teremos qualquer possibilidade de um dia concorrer com os grandes times brasileiros. Isso faz parte da nova era do Campeonato Brasileiro que veio para excluir ainda mais os times ditos médios com o surgimento da tão aclamada fórmula dos pontos corridos. Não por menos, a fórmula é a sétima maravilha do mundo para a imprensa do eixo que não só corrobora com o pensamento da exclusão, como faz de tudo para que isso se mantenha desta maneira. Atlético e Coritiba não conseguem competir com os grandes times do eixo, não porque são amarelões, ou porque falta empenho, o que falta na verdade é orçamento para isso. Timemania, cota de TV, enfim, tudo feito de uma maneira para que a exclusão seja a moral da história.

Por isso, não se iludam quando vocês vêem Atlético terminando em 5°, Avaí em 6°, a tendência é de que o negócio piore e fique que nem na Europa, onde hoje em dia ninguém mais reclama de ter sempre os mesmos três times disputando títulos nacionais.  Então nós vemos Atlético trazendo Madson e Rafael Coelho, Coxa buscando jogadores no Avaí, e é isso que vai acontecer mesmo. Trazer jogador que veio da Arábia ou da Europa, nunca mais. A não ser que seja um Olberdam da vida, desconhecido por todos e que sai da bela Curitiba mais desconhecido ainda. E vai que dá certo? Pode dar, mas é difícil, e mesmo que dê, vai ser aquele tipo de certo pequeno, que leva a equipe até perto do quase e nada mais. Madson vem para arrebentar, joga tudo, mas veio só um Madson, outras posições ficam carentes, justamente porque ele é um investimento único, investimento caro, mesmo que apenas no salário, diga-se de passagem.

Montar uma espinha dorsal depende dos atletas da base e a cada dia fica mais difícil você subir um jogador preparado para jogar e que não esteja sendo aliciado por possíveis empresários e grandes empresas, como a Traffic. Alex Sandro pelo Atlético e Arilton pelo Coxa são dois exemplos disto. O primeiro surgiu com 16 anos e era taxado de craque. Aos 18 já era titular, e de lateral virou volante, jogava bem, mas nunca o que se esperava dele, tanto que antes de sequer completar 20 anos foi negociado. Oportunidade única? Medo de perder a chance? Ou falta de dinheiro mesmo? A verdade é que pegou muita gente de surpresa e a torcida atleticana acabou aceitando e não ficou revoltada, talvez por não ter percebido que ele tinha ainda uns 3 anos para alcançar sua maturidade. Ele poderia ser vendido por mais, ou então poderia cair no ostracismo, valeu o risco? Só o tempo dirá.

E o tempo nos mostrará que não serão mais válidos comentários como: Rafael Coelho vem desacreditado assim como o Alex Mineiro em 2001. Madson vem assim como o Souza em 2001, jogando pouco em São Paulo. Mas ali era diferente, ali você chegar em 8° te dava chances reais de título, ali um jogo podia mudar tudo. E essa magia vai se acabando, as nossas chances vão diminuindo, e as possibilidades de acompanharmos para todo o Brasil um Atlético ou um Coxa disputando títulos vai ficando cada vez mais longe.

Mas nossa, você só se lamentou, porque não dar uma dica de como mudar isso,? De que adianta só reclamar? Eu penso muito sobre isso, penso mesmo e nunca chego a uma real conclusão. A fórmula do Campeonato vai ser sempre essa, não tem como mudar, deu certo para todos e não vai ser o estado do Paraná, que dá uma grande audiência em jogos do Corinthians, que vai mudar isso. Nossos times não vão conseguir concorrer com o eixo, não vão haver investidores afim de um plano em longo prazo por aqui. Com o acumulativo dos anos a coisa vai ficar pior ainda, eu recomendo que vocês não se iludam, não pensem em vôos maiores que as próprias asas, apóiem a sua agremiação preferida e saibam que o futuro é este e tende a piorar. 

Esse é o depoimento de um torcedor paranaense que infelizmente não vê o futuro com bons olhos. Mas no fundo de sua alma segue torcendo, segue acreditando. No fundo de sua alma crê que Atlético e Coritiba estabelecidos na primeira divisão é a garantia de um crescimento conjunto que beneficie todo o estado inclusive o Paraná Clube.  

Coritiba e Atlético são agremiações que juntas se fortalecem, que rivalizam entre si, mas que rivalizem sempre para cima, pensando grande. Parabéns Coritiba por voltar a Série A, parabéns Atlético pela campanha e parabéns ao nosso estado por se manter nessa luta dos times de médio porte, para essas equipes um 5° ou 6° lugar tem sim que ser comemorado, aqui, as dificuldades são enormes. Essa é a minha maneira de ver futebol, de ver o futuro, e no fundo ainda ter um fio de esperança. Muitos podem achar o contrário, muitos argumentam que no futebol brasileiro é diferente, os times se equivalem, esquecem que não tem como equilibrar de maneira igual um torneio em que pelo menos quatro fontes de arrecadações são distribuídas injustamente.

Vamos torcer e acompanhar, 2011 poderá ser um divisor de águas entre o crescimento e a estagnação. Ou a coisa muda de rumo, ou se preparem para nada, porque esse será o prognóstico de nossos clubes em competições nacionais. Mas nós não podemos pensar assim, temos que deixar a autofagia paranaense de lado, temos que torcer pelo bem do estado, o nosso primeiro passo será mandar aqui, e mandar aqui depende de duas torres fortes que sustentem o estado das araucárias e elas se chamam: Clube Atlético Paranaense e Coritiba Foot Ball Club. Esqueçam tudo o que eu falei no começo, fiquem com o final. Esqueçam tudo o que já aconteceu, e fiquem com a esperança de dias melhores. A hora é de acreditar, vamos torcer para que Atlético e Coritiba montem times fortes e consigam com muita luta se fortalecer, e apenas juntos isso será possível. 

Texto: Luiz Henrique de Oliveira Santos

O abandono do Pinheirão, a casa do futebol paranaense

Bandeiras penduradas nas janelas, fogos de artifícios e a cidade “pintada” de verde e amarelo. Curitiba esperava por esse jogo há semanas. Busca desesperada por ingressos, torcedores a caminho do estádio formando uma grande massa, todos com um único grito “Brasil!, Brasil!”. Dia 19 de novembro de 2003, a Seleção Brasileira de Futebol marcava a reestreia daquele que quando planejado era para ser o maior estádio do país, com capacidade para 120 mil torcedores, contra a seleção do Uruguai, num jogo emocionante que acabou empatado em 3 a 3.


Com capacidade atual para 25 mil torcedores, bem abaixo do planejamento inicial, e esquecido pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), o Estádio do Pinheirão se encontra em estado deplorável no bairro do Tarumã, em Curitiba. Um Complexo Poliesportivo construído para, além de ser o maior, ser referência na América Latina, com capacidade maior até mesmo que o Maracanã, mas que não saiu do projeto. O que era para ser a casa do futebol paranaense e abrigar a história do futebol local, hoje não passa de um lugar abandonado e esquecido, com sérios problemas estruturais. 


Além do estádio, o complexo conta com infraestrutura para a prática de atletismo e o Museu do Futebol Paranaense, um local dedicado à história do Estado, a qual parece não ter muita importância para a Federação.


O Pinheirão é a demonstração da total incompetência da Federação Paranaense de Futebol, desde a sua construção o estádio apresentou problemas, em sua fase inicial. Sob a direção do então presidente da FPF José Milani a construção foi iniciada, no entanto, teve as obras paralisadas por 13 anos devido à falta de verba. “É uma falta de consideração com o Estado, eu não sabia que lá tinha o Museu do Futebol, para mim é uma novidade, mas, então é vergonhoso, tá tudo caindo aos pedaços lá”, afirma o torcedor Altevir Medeiros.


Para alguns paranaenses, esse descaso com o estádio demonstra a situação pela qual passa o futebol do Paraná, que apesar da boa campanha do Atlético neste ano, e o acesso do Coritiba, aparecem em diversas vezes como coadjuvantes no cenário nacional. “O futebol paranaense está cada vez pior, a atual situação dos nossos times é deprimente”, comenta Fabiano Ferreira.


Com a escolha do Brasil como país sede da Copa do Mundo da Fifa de 2014 e com a indicação de Curitiba como uma das cidades sede, o estádio estava entre as possibilidades de sediar jogos, porém, a Arena da Baixada, acabou escolhida como a primeira opção. E o Pinheirão, que era para ser a casa do futebol paranaense e encher o Estado de orgulho, continua abandonado e esquecido pela nossa Federação.




Texto: Rafael Peroni
Ilustração: Projeto oficial
Fotos: Daniel Castellano/Gazeta do Povo e Paraná Online

domingo, 5 de dezembro de 2010

Especial: Jogos históricos do Trio de Ferro

A nova sessão do PRFutebol, que destaca semanalmente os jogos e clássicos históricos do Trio de Ferro, traz essa semana, um dos momentos mais marcantes da história de cada clube paranaense. Títulos que marcaram na memória dos torcedores, e até hoje trazem boas lembranças.

Bangu 1x1 Coritiba (Final do Brasileiro de 1985)


Pela 1ª vez na história, um time paranaense chegava à decisão do Campeonato Brasileiro. Em um Maracanã lotado, Coritiba e Bangu disputavam uma final inédita em jogo único. O jogo, que teve diversas chances claras de gols para os dois lados, terminou com o placar de 1x1 no tempo normal. Na decisão por pênaltis, após todos converterem a série de 5 cobranças, o atacante Ado desperdiçou a cobrança do time carioca. Coube ao Zagueiro alviverde Gomes, decretar a vitória e o título inédito do Coritiba em pleno Maracanã. Festa histórica, que virou a noite em Curitiba.


São Caetano 0 x 1 Atlético (Campeão Brasileiro de 2001) 


Decisão do Campeonato Brasileiro 2001. Atlético-PR e São Caetano protagonizavam uma final inédita em busca da sua 1ª estrela dourada na camisa. Após uma vitória por 4x2 na Arena da Baixada, o rubro negro podia até perder por 1x0 no Anacleto Campanella, que saía com o título. Mas o time queria mais, e não se intimidou com a pressão dos 3º mil torcedores adversários. Com um gol de Alex Mineiro aos 22 minutos do 2º tempo, o Atlético venceu a partida por 1x0, e conquistou o inédito título brasileiro, pra delírio da torcida atleticana, que parou a capital paranaense na comemoração do título.

Vitória 0x1 Paraná (Paraná campeão da segundona em 1992)


No dia 10/10/1992 o até então desconhecido Paraná Clube, que havia apenas 3 anos de idade, já disputava o título da 2ª divisão contra a forte equipe do Vitória diante de uma Fonte Nova lotada, com mais de 60 mil pessoas. O jogo era emocionante, a equipe baiana, precisando da vitória, partiu pra cima do Paraná, que se segurou como pôde, jogando nos contra ataques.  Até que aos 9 minutos do 2º tempo, Saulo, o tigre da Vila, em uma bela jogada fez o gol do título, que colocou o Paraná na elite do Campeonato Brasileiro com apenas 3 anos de existência.

Texto: Tarek Omar

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O show tem que continuar!

Na chegada aos arredores do estádio já se escutam cantos e batuques das torcidas. São milhares de pessoas formando um grande coro para apoiar o time. Dentro, a festa da torcida é algo que impressiona e tira por muitas vezes o foco principal de um estádio, que é a partida de futebol. Os times entram em campo, o visitante sob vaias, já o time da casa ao adentrar o gramado faz a torcida explodir. Fogos de artifícios, sinalizadores, cascata de papel higiênico, chuva de papel picado, fumaça, bandeiras e cantos. Um espetáculo que encanta a todos, desde crianças, até os mais velhos.

Assistir a uma partida de futebol é algo único e inesquecível. Além do atrativo principal, que é o jogo, são de arrepiar as festas feitas nas arquibancadas. São torcedores que saem de casa com um único objetivo: incentivar os jogadores em busca de mais uma vitória. A disputa entre as torcidas para ver qual faz a melhor festa, é normal. A cada jogo, novos adereços são adicionados para superar o rival. Uma disputa sadia, que embeleza ainda mais a magia que é ir a um estádio de futebol.




Tudo parecia perfeito, até que, visando coibir a violência, um novo Estatuto do Torcedor foi sancionado no dia 27 de julho deste ano. Nele, uma cláusula polêmica chamou a atenção de todos, e entristeceu grande parte dos admiradores desses espetáculos. Sinalizadores, fumaças, máquinas de papel picado e candelas, que sempre proporcionaram belas festas, passaram a ser proibidos em estádios brasileiros. Ali estava decretado o fim de uma página na história do nosso futebol. A página de festas marcantes e inesquecíveis, que em um passado não muito distante, alegrou muitas pessoas.

Entre os torcedores, o sentimento foi de tristeza e revolta com os exageros. A campanha “Pirotecnia não é crime”, iniciada na Europa, ganhou força entre os brasileiros após a aprovação do novo Estatuto do Torcedor. Nikolas Woellner, um dos idealizadores da campanha no Brasil, conta como iniciou. “Vi essa campanha da Europa, em um fórum que criticava o futebol moderno, e decidi divulgar. Inicialmente ela começou na internet, mas iremos levar faixas com ela aos estádios”, conta Woellner, que critica o tratamento recebido nas arquibancadas após a aprovação do novo Estatuto. “Fogos de artifício festivos, que antes eram um espetáculo a parte, agora são considerados armas, enquanto as armas de verdade continuam a ser utilizadas por aí com penas brandas para quem as mal utiliza”, lamenta.


As festas das torcidas ainda continuarão por muitos anos nos estádios, mas agora novos adereços terão que ser adicionados. Nada de chuvas de papel picado, fumaça e sinalizadores. Esses serão espetáculos que em futuro não muito próximo, serão apenas histórias de um tempo em que a festa das torcidas fazia diferença e “botava” pressão no time adversário.

Texto: Rafael Peroni e Tarek Omar 
Arte: Gustavo Toneti

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eduardo Salles é o novo reforço do Rio Branco. Josafá está próximo do acerto

O jovem atacante Eduardo Salles, ex-Atlético, é o novo reforço do Rio Branco para o Campeonato Paranaense 2011. O jogador, que vinha parado há um tempo, declarou, em entrevista ao site Futebol Paranaense, que está animado por voltar a jogar em um time de tradição, e considera importante para a carreira sua passagem pelo Leão.



O jogador, que já passou por todas as categorias de base do Atlético-PR e sempre foi considerado uma grande promessa entre os atleticanos, não teve muitas oportunidades na equipe, chegando a jogar pelo Olimpi Rustavi, da Georgia. Com a camisa do Rio Branco, o jovem atacante espera, além de fazer um bom Campeonato Paranaense, buscar a artilharia da competição.

Josafá na mira do Rio Branco

Além de Eduardo Salles, outro atacante que está próximo do acerto com o Rio Branco é Josafá, que já atuou pelo Vasco da Gama, chegando a fazer dupla de ataque com o baixinho Romário. As informações foram do jornalista Angel Salgado, do site Web TV Litoral, que conversou com o gerente de futebol Allan All na manhã de hoje.

Caso seja confirmada a contratação de Josafá, o técnico Saulo de Freitas terá ótimas opções para o ataque do Rio Branco. Além dele, já estão contratados os atacantes Negreiros, Edmilson e Eduardo Salles.

Texto: Tarek Omar
Foto: Divulgação 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rio Branco se apresenta com diversas novidades para temporada 2011

Repleto de novidades e jogadores renomados do futebol brasileiro, a equipe do Rio Branco, de Paranaguá, se apresentou oficialmente na tarde desta segunda-feira, 29. Entre os jogadores do elenco, estão nomes já conhecidos da torcida alvirrubra, como o atacante Negreiros, o volante Mini, o lateral-direito Baiano, além de Fabrício, Roger, Alexandre e Duda, que já tiveram passagens pelo Leão em temporadas anteriores.


Outras novidades são as contratações do atacante Edmilson, ex-Palmeiras e Reginaldo Araújo, ex-Coritiba, que deve se apresentar ainda essa semana. A comissão técnica também é uma velha conhecida da torcida parnanguara. Saulo, que teve uma campanha de sucesso em 2007, será novamente o treinador da equipe, e contará com a colaboração de Herminho (auxiliar), Rodrigo Resende (preparador físico) e Vilson (preparador de goleiros).

A equipe de Paranaguá, que nos dois últimos anos teve uma campanha sofrível, lutando contra o rebaixamento, aposta em nomes conhecidos para tentar reverter à situação desconfortável dos anos anteriores, e para isso, conta com o apoio da forte torcida Rio Branquista, que sempre comparece em massa nos jogos da equipe em casa.


O elenco realizará seus treinos para a temporada 2011 na Estradinha e no Centro de Esportes Olímpio Possas, do ex-presidente José Carlos Possas.

Texto: Tarek Omar
Foto: Elísio Júnior e Felipe Lessa
Fonte: Elísio Junior e Geraldo Bubniak

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vinicius, ex Paraná Clube, é o primeiro reforço do Coritiba para a temporada 2011

Segundo informações da jornalista Nadja Mauad, em seu blog, o primeiro reforço do Coritiba para a temporada 2011 é o meia Vinícius, de 19 anos, que atuou pelo Paraná Clube no início deste ano. O jogador é indicação do técnico Marcelo Oliveira, que chegou a comandar Vinícius quando ainda treinava a equipe paranista.

 

O meia, que deve jogar os Campeonatos Brasileiros Sub-20 e Sub-23 pelo Coritiba, se apresenta ao time profissional em janeiro do próximo ano. Revelado pelo Paraná Clube, o jogador conseguiu sua liberação do tricolor no meio do ano, após ficar um tempo sem receber salários. Parado há alguns meses, ele espera recuperar sua melhor condição com a camisa alviverde. Uma boa aposta do Coritiba para o próximo ano.

Marcos Aurélio e Leonardo devem renovar com o clube. Rafinha aguarda decisão judicial

Os atacantes Marcos Aurélio e Leonardo estão próximos de renovar seus contratos com o Coxa. Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo após o jogo de sábado, Marcos Aurélio declarou que deve ficar no alviverde para 2011. Já Leonardo não deu garantia, mas afirmou que tem 90% de chances de renovar.
O meia Rafinha, que tem contrato com o São Paulo até o fim de 2011, espera conseguir na justiça a liberação para jogar no Coritiba. O julgamento acontecerá na tarde desta terça-feira, 30. Em caso de vitória, Rafinha renovará o contrato com o clube do Alto da Glória.

Léo Gago está de saída, no entanto, Enrico pode ser mais um a renovar

Emprestados pelo Vasco nessa temporada, o volante Léo Gago e o meia Enrico tem suas situações um pouco mais difíceis. O volante deve mesmo retornar à equipe carioca ano que vem, porém, segundo informações da rádio Transamérica, Enrico tem grandes chances de permanecer no Alto da Glória. Caso mantenha a base de 2010, e traga alguns reforços, o Coxa tem grandes chances de fazer uma boa campanha na primeira divisão.

Texto: Tarek Omar
Foto: Franklin de Freitas

Paulo Baier renova o contrato com o Atlético por mais 2 anos

Um dos principais jogadores do Atlético-PR nas duas últimas temporadas, o meia Paulo Baier renovou por mais dois anos o seu contrato com o Furacão. O jogador, que se tornou ídolo da torcida rubro-negra e livrou o time do rebaixamento em 2009, foi o maestro da equipe na boa campanha realizada este ano.



Com 8 gols na temporada, o ídolo atleticano terminou como artilheiro da equipe em 2010. Por meio de seu empresário, ele se mostrou feliz com a renovação. Um grande reforço do rubro-negro para o ano que vem.  

Texto: Tarek Omar

domingo, 28 de novembro de 2010

Furacão empata com o Ceará no Nordeste e dá adeus ao sonho da Libertadores

O Atlético visitou o Ceará hoje no Castelão precisando de uma vitória para manter viva as esperanças de classificação para a Taça Libertadores da América 2011. Já o time Nordestino, precisava apenas de um empate para garantir matematicamente sua vaga na Copa Sul-Americana do próximo ano. Os gols da partida saíram todos no primeiro tempo, com Rafael Santos abrindo o placar para o rubro-negro aos 37 minutos e o atleticano Manoel empatando para o Ceará com um gol contra aos 43 minutos. O resultado de 1x1 tirou as últimas esperanças do Atlético em se classificar para Libertadores, enquanto o Ceará garantiu sua vaga para Sul-Americana 2011.

O primeiro tempo começou com boa movimentação e muito equilíbrio em Fortaleza, onde as duas equipes foram em busca do resultado para garantir seus objetivos. Com boas chances dos dois lados, a partida não dava mostras de quem sairia com a vitória. Apesar da boa posse de bola rubro-negra, a primeira grande chance do jogo foi do Ceará, com Magno Alves chutando rente a trave do goleiro Neto, aos 21 minutos. A resposta atleticana só veio aos 28 minutos em um bom chute de Wagner Diniz no travessão.


 A partida se manteve equilibrada até os 37 minutos, quando Rafael Santos de cabeça, abriu o placar para a equipe paranaense, 1x0. No entanto, o Vozão não demorou em dar a resposta, aos 43 minutos, Magno Alves cruzou rasteiro na área e o atleticano Manoel tentou cortar, mas acabou mandando pro fundo das redes adversárias, 1x1.

A etapa final começou melhor para o Furacão, logo no início o zagueiro Diego Scomasson levou o segundo amarelo após falta em Guerrón e foi para o chuveiro mais cedo. Com vantagem numérica e precisando da vitória, o rubro-negro foi pra cima da equipe nordestina, que sentiu a expulsão e se recuou em seu campo. Porém, com o apoio da torcida, o Ceará aos poucos foi se ajeitando, e teve grandes chances de virar o placar. Em uma delas, a bola chegou a acertar o travessão após um grande chute de Magno Alves.

O jogo se manteve empatado com a equipe cearense ligeiramente melhor, até o final, quando o rubro-negro foi pra cima em busca dos seus últimos suspiros. Entretanto, apesar de perigoso no final da partida, o Atlético não conseguiu mudar o cronograma e deu adeus ao sonho da Libertadores. O Ceará, no entanto, saiu de campo comemorando a classificação para a Sul-Americana 2011 com a torcida.

Apesar do sentimento amargo da desclassificação, o Atlético tem muito que comemorar. Contrariando diversos críticos e comentaristas esportivos, que apontavam o rubro-negro como principal candidato ao rebaixamento, a equipe atleticana brigou ponto a ponto pela vaga na Libertadores, dando adeus ao sonho só na penúltima rodada da competição. Além de que, após 5 anos, o clube enfim realizou uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, resgatando um orgulho que estava sendo desgastado nos últimos anos. Deixo aqui meus parabéns à equipe atleticana.

Texto: Tarek Omar
Foto: L. C. Moreira / Agência Estado